De acordo com os terapeutas de casal e de família Sebastião Souza e Angela Herrera, a falta de autoestima afeta pessoas das mais variadas idades.
“Vivemos num mundo extremamente competitivo no qual prevalecem os chamados vencedores”, justificam. “No entanto, as pessoas se esquecem de que o fracasso também faz parte da vida.”
Na visão do terapeuta, uma pessoa está com uma boa autoestima quando está bem consigo mesma, sente-se competente e reconhece seus talentos.
O desenvolvimento da autoestima deve se iniciar na infância. Aqueles que por algum motivo não cresceram num ambiente acolhedor e duvidam dos sentimentos dos pais, têm grandes chances de terem problemas com a autoestima.
Consequências da baixa autoestima
Uma pessoa com baixa autoestima pode:
- desenvolver depressão;
- ser influenciável e incompetente diante da vida profissional e emocional;
- sentir-se insegura diante dos desafios e não buscar novos horizontes e caminhos para trilhar;
- pode viver num isolamento afetivo, desenvolver fanatismos e ser agressiva.
Cinco dicas para seu filho crescer com uma elevada autoestima
1ª) Sempre que puder, diga a seu filho o quanto ele é amado. Ainda que ele não tenha sido planejado, pense que ele não tem culpa disso e, como todo ser humano, precisa do seu amor e carinho em qualquer situação;
2ª) Avalie seu grau de exigência. Há pais que criam os filhos como se eles sempre estivessem devendo. Tome cuidado;
3ª) Evite colocar-se como modelo de perfeição. Os filhos crescerão com o sentimento de que nunca estarão à altura dos pais;
4ª) Cumpra sua missão de pai ou mãe, mas não transforme seus filhos em devedores emocionais. A paternidade e a maternidade responsáveis exigem o cumprimento de determinados deveres e o filho não tem culpa disso;
5ª) Elogie seu filho sempre que ele merecer. São palavras que, na hora certa, validam e dão todo o apoio que ele precisa para seguir adiante e tornar-se um adulto equilibrado e feliz.
Fonte: UOL e RADIO NOVO TEMPO